Ao sol tardio de outono
na ânsia de abraçar quanto podia
dei-te o mais secreto e estranho beijo.
Mas tanto exigimos às breves carícias
que nos perdemos na vertigem
do beijo amachucado
e ficamos sem mãos antes do tempo,
sem uma palavra,
sem um rumor de pálpebras.
Dissipou-se na pele
o perfume vivo dos nossos corpos.
Aturdidos em silêncio
tudo declinou e empalideceu
e veio o vento magoar-nos
com a frieza de olhares silenciosos.
E se um adeus houver
talvez tudo se perca no rumor da água,
por nada de eterno haver entre os lábios.
albino santos
* Reservados Todos os Direitos de Autor
Triste pero bello poema, para el recuerdo, amigo, muchos de tus lectores pensarán lo mismo...
ResponderEliminarAbrazo admirado.
Olá caro A.S.
ResponderEliminarBonito e sentido poema, gostei amigo poeta.
Boa tarde e suave semana pra você.
Beijo!
"E se um adeus houver, que as flores não murcham
Que os risos se transformem em ecos
E o tempo, com sua dança lenta, abrace o silêncio
Que as memórias sejam como estrelas
Pisando suavemente na escuridão
Tecendo o amor em cada sombra do passado"
La tristeza que embarga a veces al enamorado... esa ausencia,o esos recuerdos, todos teñidos de melancolía y de un pasado que fue mejor.
ResponderEliminarPrecioso!
Un beso!
Triste, mas com uma beleza espetacular!
ResponderEliminarBeijos e Abraços,
BLOG | Instagram
Es muy hermoso y nostálgico tu poema, Albino. Como siempre nos dejas el mejor sabor de boca.
ResponderEliminarBesicos muchos.