O que sei de
ti é olhar e não te ver,
como chama
abrupta
que se fecha sob as pálpebras.
que se fecha sob as pálpebras.
O que sei de
ti, é um braço erguido num gesto
que nega a
sua própria sombra,
um corpo
casual no perfume de uma noite
inextinguível.
inextinguível.
É a pulsação
das sílabas sob a pele ardente,
o sabor dos
incêndios na palma das mãos
e o desejo
de te dares ao seu fogo fecundo.
Do teu calor
me nutro no silêncio da espera
enquanto se
consome a distância
e o que ainda de ti desconheço.
e o que ainda de ti desconheço.
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