Vens suave,
silenciando o lume
dos ventos,
plantando rosas
sobre os muros,
como uma grinalda
tecida em corolas
que se abrem em
flor às gotas do orvalho.
Ardente,
como um beijo consumindo
a boca,
como a chama que
morde,
para que não se
apaguem os contornos
acesos dos teus
lábios.
Doce,
como os dedos da
noite,
moldando a nudez em
carícias insones,
satisfazendo
desejos nos rituais da tua pele.
Breve,
como meu eco em ti
a desfolhar-se
na amorosa
linguagem das pétalas,
abandonando-se,
furtivas, à voragem dos lábios…
albino santos
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