É
tarde. O rasgão luminoso do crepúsculo
já
pronunciou o nosso nome.
Sob
a alba ressurgiremos, incendiando a neblina,
tanto,
que nos sumiremos na aventura
de
sermos navegantes e não náufragos
na
espessura navegável e infinita do nosso corpo,
descobriremos
passagens interditas,
vaguearemos
por onde as sombras se passeiam,
repetiremos
as rotas mais audazes
que
nos levaram a arder nos mais belos poentes,
desfrutaremos
o prazer que nos extasia
em cada amanhecer.
Sob a alba… aí ressurgiremos!