Olho-te. Esplendorosa.
Paira no ar o perfume de uma noite inextinguível.
Emana do teu rosto uma música de vento,
noctívago rumor de implacável beleza.
No carmim da tua boca, desenham-se caricias
sabendo a uma sede feliz que geme nos teus lábios.
Teus olhos poisam nos meus em suavíssimos afagos,
como borboletas esvoaçantes
e o poema adquire um voo que arde no silêncio
que a noite acendeu em mim.
Pois que arda… eternamente,
em volúpias incendiadas que dançam beijos
ébrios de luxúria.
Eu continuarei a olhar-te. Esplendorosa.
Erguendo-me infinito na vertigem sensual
que em mim se expande, vibrantemente,
no desejo mais puro e transcendente.
Paira no ar o perfume de uma noite inextinguível.
Emana do teu rosto uma música de vento,
noctívago rumor de implacável beleza.
No carmim da tua boca, desenham-se caricias
sabendo a uma sede feliz que geme nos teus lábios.
Teus olhos poisam nos meus em suavíssimos afagos,
como borboletas esvoaçantes
e o poema adquire um voo que arde no silêncio
que a noite acendeu em mim.
Pois que arda… eternamente,
em volúpias incendiadas que dançam beijos
ébrios de luxúria.
Eu continuarei a olhar-te. Esplendorosa.
Erguendo-me infinito na vertigem sensual
que em mim se expande, vibrantemente,
no desejo mais puro e transcendente.
albino santos
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