Esperei que um
sonho
viesse de repente
e se enroscasse no meu corpo sonâmbulo.
Quem és tu sonho imaginário
que me ocultas os contornos do teu rosto,
a matéria do teu corpo despojado,
e se enroscasse no meu corpo sonâmbulo.
Quem és tu sonho imaginário
que me ocultas os contornos do teu rosto,
a matéria do teu corpo despojado,
a delicadeza imprecisa
dos teus gestos,
as origens do teu ser?
Através de que olhos posso ver-te?
Quem és tu,
senão uma vertigem,
ansiando o supremo gozo
as origens do teu ser?
Através de que olhos posso ver-te?
Quem és tu,
senão uma vertigem,
ansiando o supremo gozo
de ouvir os últimos
suspiros,
quando a luz do
amanhecer me descerrar
as pálpebras?...
albino santos
*Reservados Todos os Direitos de Autor
as pálpebras?...
albino santos
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