Vens.
Evanescente,
caindo de um céu de Magritte,
tecendo o
manto em que te abrigas,
suspendendo a noite em fios de luar.
Vem. Vem e desce a sombra do teu corpo
por toda a minha intimidade.
Mar de desejos onde ainda flutuam
todos os sonhos.
Vem.... vem e trás- me a beleza
de todas as coisas de antigamente,
pois longe e distante vai a minha
noite por ti.
Atravessa a noite com asas de seda,
voando entre alvoradas de luar
como um vago rumor
escondido na neblina,
Vem. Vem e desce a sombra do teu corpo
por toda a minha intimidade.
Mar de desejos onde ainda flutuam
todos os sonhos.
Vem.... vem e trás- me a beleza
de todas as coisas de antigamente,
pois longe e distante vai a minha
noite por ti.
Atravessa a noite com asas de seda,
voando entre alvoradas de luar
como um vago rumor
escondido na neblina,
para que
sejas tu o beijo oferecido
secretamente aos meus lábios
já cansados de esperar.
Vem… e depois de tão esplêndido
cansaço,
aproxima de mim o calor dos teus braços,
a ternura das tuas mãos
e acaricia-me até à realidade
dos meus sonhos!
secretamente aos meus lábios
já cansados de esperar.
Vem… e depois de tão esplêndido
cansaço,
aproxima de mim o calor dos teus braços,
a ternura das tuas mãos
e acaricia-me até à realidade
dos meus sonhos!
albino santos
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