De ninguém
senão de mim estou afastado.
Ajusto-me ao
tempo,
revisito o melhor e o pior de mim,
revisito o melhor e o pior de mim,
reincido nos
meus próprios passos,
escuto a
minha voz que há muito esqueci,
em ecos
difusos que me ensurdecem.
Resguardo-me
dos olhares que folheio,
mas o que
fica, é apenas o olhar triste
que roubo
aos teus olhos.
O caminho espera-me,
azul, desconcertante,
uma
distância nunca vencida,
o pulsar de
um fogo que não se vê,
como o clarão sonhado de uma doce aurora.
albino santos
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