Eis a
noite, trazendo consigo a magia das mãos
esgueirando-se sob a luminosidade dos astros.
Eis a noite, de murmúrios suaves,
onde aceito como único alimento
o brilho incomparável das estrelas.
Eis a noite, onde tenho como único presságio
a imensa madrugada que as tuas mãos
vão erguer no meu corpo.
Eis a noite, onde quero recomeçar o poema
que dispersamos na cinza do fogo
e na fúria do vento.
Eis a noite, onde sinto como maior desejo
olhar o espelho onde te reflectes e me reencontro.
Eis a noite, onde espero que venhas ensinar-me
como derreter-te entre os meus dedos.
Eis a noite, onde quero voltar a arder nas palavras
tantas vezes tecidas entre a penumbra
dos nossos corpos.
Eis a noite,
onde aceito toda a água que me ofereces
para matar a sede… ou para me afogar em ti!...
albino santos
*Reservados Todos os Direitos de Autor
esgueirando-se sob a luminosidade dos astros.
Eis a noite, de murmúrios suaves,
onde aceito como único alimento
o brilho incomparável das estrelas.
Eis a noite, onde tenho como único presságio
a imensa madrugada que as tuas mãos
vão erguer no meu corpo.
Eis a noite, onde quero recomeçar o poema
que dispersamos na cinza do fogo
e na fúria do vento.
Eis a noite, onde sinto como maior desejo
olhar o espelho onde te reflectes e me reencontro.
Eis a noite, onde espero que venhas ensinar-me
como derreter-te entre os meus dedos.
Eis a noite, onde quero voltar a arder nas palavras
tantas vezes tecidas entre a penumbra
dos nossos corpos.
Eis a noite,
onde aceito toda a água que me ofereces
para matar a sede… ou para me afogar em ti!...
albino santos
*Reservados Todos os Direitos de Autor