Sonho com o
infinito, atónito e entorpecido
neste sonho
que me arrasta
num delírio
interminável.
Abandono-me
ao prazer deste encanto
que me
arrebata por inteiro.
Em completo
desatino,
bebo a
avidez de todos os instantes,
os meus
olhos, fechados, enchem-se de luz
e tocam
brevemente a plenitude… o vazio.
Torno-me
louco, sábio, livre!
Mas o tempo
me deixou perdido no futuro
que ousei
contemplar.
Com as
retinas embevecidas ouso perguntar:
Perdi o
tempo, ou o tempo se distanciou de mim?
Ouvi o
silêncio.
Era o infinito do seu ventre a me chamar!...
Era o infinito do seu ventre a me chamar!...
albino
santos
*Reservados
Todos os Direitos de Autor