Apetece-me
o silêncio!
O silêncio nocturno das cidades,
que deambula entre a penumbra e a alba
onde
crepitam todas as paixões.
Nos
meus versos insaciados
escondem-se lúgubres noites
entre sonhos imperfeitos
e nostálgicos amanheceres.
Eu sei que o silêncio é negro
como é negro sentir
que o olhar que queremos não nos afaga
e a boca que desejamos não nos procura.
Mas a minha boca ainda respira em versos
e sente o doce sabor do beijo
com que as pétalas amam o coração das rosas!
albino santos
* Reservados Todos os Direitos de Autor