Lá, onde uma aura de luz
surreal
brilha à luz de meus inquietos
pensamentos.
Lá, onde a aurora indecisa
ainda dorme e nascem madrugadas
em forma de sonhos.
Lá, onde a brisa navega sem rumo
como um destino sem olhos.
Lá, onde a luz se fragmenta
em diáfanas espirais
que me despertam e agitam.
Lá, onde as estranhas sombras da lua
se desvanecem exaustas pelo
cansaço do tempo.
Lá, onde folheio a minha existência
nas suas páginas rasgadas.
Lá, onde as mãos procuram o fogo
em ti, dentro da noite.
Lá, onde o sol declina
sobre as dunas ardentes do deserto,
escavo na areia
até encontrar vestígios do teu nome!
albino santos
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