EU NÃO ARDO NAS SOMBRAS, CONSTRUO ALVORADAS!...

segunda-feira, 23 de junho de 2014

INQUIETUDE

 
                                             Posso parecer inquieto. Mas não.

                                             A inquietude não está em mim, está nas palavras
                                             de onde te ausentaste.
                                             Está, por vezes, no vértice mais agudo da noite,
                                             de qualquer noite, que ainda aguarda o teu nome,
                                             se deleita com os ousados contornos da tua boca,
                                             se confunde com a carícia diluindo as horas,
                                             se sacia na língua que acende as pálpebras
                                             ateando o lume da ausência
                                             e devorando os sonhos de quem passa…

                                                                                                     


albino santos
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11 comentários:

  1. O vazio das noites são preenchidos pela sensualidade
    da tua linda poesia!
    Um sonho,
    bjssssssssss

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  2. Ola moço poeta.
    Grata pelo convite. Finalmente consegui entrar aqui mas acho que nao ainda pelo perfil do asas que era a intençāo. Ainda nao sei.Veremos depois que publicar o comentário.
    Uma delicia teus versos. Volto para ler todos.
    Doce beijo.

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  3. A permanência da ausência, as recordações perdidas no sonho e no tempo, mas que não se diluem.

    Belo e muito sensual.

    Bjgrande do Lago

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  4. Na noite de todas as ausências, nas memórias de todos os sentidos, na leveza de um toque efémero mas jamais esquecido....
    Belo, doce, sensual....Como sempre; Teu.
    Beijo doce de luar

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  5. Tanspuseste de tal forma os agentes poéticos, que tive quase a sensação que estava perente uma hipálage.
    Uma inquietude que quase nos embala na melodia das tuas palavras com o teu estilo inconfundível.
    Beijo AL!

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  6. Saudade, ausência... palavras fechadas na solidão, angústia que desbrava caminhos de sonhos desamparados nas noites vazias sem o toque das sílabas que inventavam palavras e a sensualidade se desenhava no corpo de um poema a dois...

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  7. Cómo duele la ausencia, Albino:

    Muy bien retratada la nostalgia por la pérdida.

    Muitos beijos

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  8. Ana! É um poema que fala de nostalgia sim. Mas sem adesão à realidade!
    Eu não sou um poeta autobiográfico!

    Muitos beijos!

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  9. No importa si los versos son verdad o mentira. "El poeta es un fingidor" decía Fernando Pessoa.

    Un abrazo sin nostalgia.

    Ana

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    1. SIM!... Importa apenas o que os versos dizem e tudo quanto nos fazem sentir, querida Ana!

      Un abrazo fuerte!

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