EU NÃO ARDO NAS SOMBRAS, CONSTRUO ALVORADAS!...

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

TÃO IMATERIAIS NOS AMAMOS


                                Talvez sejas mais imagem que matéria,
                                mais olhar que corpo,
                                prisioneira do espelho que embacias.
                                Só me resta
                                ser a essência ignota da tua carne, (que é a minha)
                                habitar na tua sombra táctil, (que é a minha)
                                viajar no eco da tua voz (que é a minha)
                                e desvanecer na fome
                                com que comes os meus dias.



albino santos
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10 comentários:

  1. Adorei, meu amigo, como sempre....

    Um beijo!

    Alexandra
    http://saturninom.blogspot.pt/

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  2. Viajar no eco da voz que sussurra lá no íntimo... E só quem sente, ouve.
    Bjo poeta

    Bom fim de semana!
    =)

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  3. Uma interligação com o imaterial
    . Uma necessidade de união com um amor que deixou marcas.
    Um desejo....

    Simplesmente belo, grande poeta

    Bom fim de semana

    Bjgrande do Lago

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  4. Olá AL,

    Em matéria de amor o sentir nunca pode ser explicado.
    Belo poema.

    Beijo.

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  5. Para mim, um dos teus mais belos poemas!
    bjsssssssss

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  6. Olá Al, maravilhoso poema que amei demais. Amor, a estranha leveza do sentir complexo e inexplicável. Perdoa a minha ausência, mas até de mim o estou. Adoro os teus poemas. Beijos com carinho

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  7. Fui apanhada por uma leveza de ser, que me é tão cara!.
    Mas a leveza do teu poema, ultrapassa todas as brisas por mais diáfanas que sejam.
    Ultrapassa as palavras, porque o próprio poema é mais leve do que as sílabas!
    E a imagem em perfeita sintonia.
    O inatingível!
    Dir-te-ei somente que é BELO!
    Beijo, AL!

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  8. Olhas no espelho e vês uma sombra da imagem amada. Mas se tocares no reflexo sentirás o palpitar do coração nas tuas mãos.
    Belo poema, num toque de inexplicável e intangível...
    Beijo manso de luar

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  9. Arrepiei-me ao ler-te e por momentos flutuei no poema e as palavras fugiram-me. Só via as tuas.E elas entraram na minha alma como uma brisa leve soprando no coração.
    Adorei!

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