Como sílaba incendiada no feno
és um rasgão de prata
no rumor vegetal das searas.
Inventas os gestos
nas vagarosas sombras
onde o desejo se instala.
Propagas o derrame
da íntima linguagem do amor
e no sedutor resvalar das brisas.
Desfazes a orografia das palavras
na precária eternidade da luz.
És libertina mariposa
na ondulante seara dos poetas
incendiando o poema!
albino santos
*Reservados Todos os Direitos de Autor
*Reservados Todos os Direitos de Autor
É no rumor suave das searas ondulantes ao vento de um verão de lava, incandescente e rubro que as mariposas de luz invadem os sonhos e povoam a vida....
ResponderEliminarQue magnifico poema querido poeta! Que beleza e força em cada sílaba.
Beijos de meigo luar
Forte e sensualíssimo!
ResponderEliminarlindo querido poeta,
bjs
Profundo e de enorme sensualidade. Cada palavra transporta beleza, envolvimento e sonho.
ResponderEliminarAmei
Com amizade
Bjgrande do Lago
Voltei para reler a incandescência de um alma apaixonada no rumor das searas onde as vagarosas sombras sussurram palavras prateadas como um doce luar...
ResponderEliminarBoa semana querido poeta. Beijos de luar tecidos.
É na seara onde todas as sonoridades vão de encontro ao incêndio que ateia toda a melopeia feita daquele rumor vegetal onde a brisa inventa a sensualidade perpassando fresca e leve pelas palavras que se soltam em desalinho. E o poema só ficaria corrompido se não o vestisses com a ternura sensual tão tua!
ResponderEliminarPalavras para quê!
Beijo AL! **
Um poema intenso que jorra sensualidade.
ResponderEliminarTão você!
Beijos!
Lindo! Faltam-me as palavras. Abraço meu
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