Amanhece…
na pele todos os poemas ainda queimam.
Cada raio de sol que entra pela janela
é como um sopro sobre o fogo,
reacendendo o verso
que insiste em ser chama.
Tudo se transforma num solfejo de luz,
como se uma matinal melodia
despertasse no silêncio
um ímpeto de fulgor.
Com o aroma da madrugada
devassando o ar,
esquecemos que existe um tempo
para o amanhecer,
um patamar para a claridade.
A noite teima em brincar no nosso corpo,
chama por nós…
é só tempo de fechar a janela
escurecer secretamente o dia
e reinventar o prazer
na luz transfigurada da manhã…
albino santos
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Qué preciosa imagen inspiró tu poema Albino! Un abrazo!
ResponderEliminarEl poema y la imagen son un solo cuerpo, un solo deseo! Se completan!
EliminarGracias por las preciosas palabras que me dejaste Maria Cristina.
Un abrazo!
Como sempre nos brindando com poemas belos e sensíveis! Obrigada!
ResponderEliminarOlá Kika! Me encanta reencontrar-te!...
EliminarGrato pela tua visita e pelas tuas carinhosas palavras.
Volta sempre. Será um prazer!...