Talvez haja um
deserto que se esconde
invariavelmente
dentro de mim,
onde habitam os sonhos perdidos,
onde habitam os sonhos perdidos,
agarrados às raízes
dos cardos
e umas mãos onde as
caricias se perdem
em incomensuráveis
areias
rendidas à beleza do sol
na sedução do amanhecer.
Assim, cada hora se torna mais emudecida.
rendidas à beleza do sol
na sedução do amanhecer.
Assim, cada hora se torna mais emudecida.
Nenhum rumor me
trás o teu nome.
Apenas o zumbido do vento
esmaga os dias contra os ténues sinais
do teu corpo ausente…
Apenas o zumbido do vento
esmaga os dias contra os ténues sinais
do teu corpo ausente…
albino santos
*Reservados Todos os Direitos de Autor
Um deserto de sonhos perdidos... um corpo ausente... sede...
ResponderEliminarBeijos.
Nesse deserto que habita em nós, há o silêncio da meditação,as pegadas de uma ausência, a tristeza da saudade....
ResponderEliminarFantàsticamente belo ,saudoso mas sempre profundo e envolvente.
Parabéns, pois suplantas-te sempre.
Bom domingo com luz em teu coração.
Bjgrande do lago
Dolorosa ausência...
ResponderEliminarMUITO BELO Al !!!
O meu beijo,
Margusta
Todos carregamos um deserto dentro do peito.
ResponderEliminarMuito bonito o poema, comovente.
Abçs
...mas é só um talvez!
ResponderEliminarE quem diz que o deserto não é também um encantador jardim de areias de fogo que tudo purifica e faz renascer?
Quem diz que os olhos do vento não escondem as mãos que “procuras”?
Não contes os dias. Embala-te na música do sol!
Cada vez surpreendes mais!
Beijo
tão lindo, tão triste, tão só...
ResponderEliminarversos quentes e fugidios
tal qual a areia
que como um nome
se esvai no vento.
lindo Albino, lindo,
bjs
Invariavelmente, construimos muralhas de silêncio e solidão, agarradas - como dizes- " às raizes dos cardos", e vivemos, por vezes, tão perdidos, julgando-nos um deserto onde só vivem sonhos e memórias.
ResponderEliminarBelíssimo!
Um beijinho, Albino.
...No deserto, um Oásis de palavras...
ResponderEliminarBjs dos Alpes
No meio do deserto, onde o vento abrasador faz ondular a areia, um oásis de frescura se mostra em toda a sua plenitude: Pode até ser apenas uma miragem...Mas de uma beleza impar. Deleita-te na singeleza fresca de um amanhecer no deserto, que o silencio cálido penetre fundo a alma do poeta e quebre as cadeias deste exilio.
ResponderEliminarBeijo de luar perdido
... um poema que canta a saudade do pensamento. Nos desertos existem oásis... Sente-os...
ResponderEliminarUm abraço de bom feriado